No dia antes do altar, o primeiro roxo no braço veio, em múltiplas violências. Experiência criminal, agressor em liberdade, ex-casamentos, filhos.
Via @campograndenews | Foi no dia antes de subir ao altar que a primeira advogada, Maria Eduarda, viu o primeiro roxo no braço aparecer, em meio a uma discussão com o futuro marido. Mesmo com toda a experiência criminal que possui, ela não conseguia acreditar no que estava acontecendo e acabou embarcando em quatro anos de múltiplas violências.
Apesar de sua formação como advogada, Maria Eduarda se viu presa em um ciclo de abusos que parecia interminável. Mesmo com todo seu conhecimento jurídico, ela enfrentou desafios inimagináveis. A história dessa advogada mostra a importância de buscar ajuda e denunciar casos de violência doméstica.
Advogada Maria Eduarda: Uma História de Superação e Justiça
Nessa emocionante narrativa, os nomes verdadeiros dos personagens serão preservados, uma vez que há crianças envolvidas no caso. O processo judicial ainda está em tramitação na Justiça, e o agressor, infelizmente, está em liberdade. Como nos enredos de filmes românticos, o relacionamento entre Maria Eduarda e Fabrício começou de forma aparentemente perfeita.
Eram indivíduos mais maduros, com experiências de ex-casamentos e até filhos mais velhos, que se apaixonaram e decidiram viver juntos rapidamente, seguindo os preceitos da religião que seguiam. Todos os rituais foram seguidos à risca por Maria Eduarda e Fabrício.
No dia que antecedeu a festa de casamento, um desentendimento surgiu, relacionado à organização do evento. Nesse momento tenso, Fabrício apertou o braço de Maria Eduarda com extrema força, marcando a primeira de múltiplas violências que ela enfrentaria. A incerteza sobre como desmarcar a cerimônia e dispensar os convidados gerou um turbilhão de sentimentos na advogada.
O nascimento da primeira filha não foi suficiente para deter as agressões, pelo contrário. Em um episódio chocante, Fabrício agrediu o filho mais velho de Maria Eduarda, fruto de seu primeiro casamento, que na época tinha apenas 7 anos. A situação se tornou ainda mais delicada, resultando no registro de boletim de ocorrência, mas o casal continuou junto.
Maria Eduarda documentou todas as violências sofridas em fotos, prontuários médicos e boletins de ocorrência. Ela enfrentou agressões de natureza psicológica e financeira, que minaram sua personalidade e discernimento, conforme ela relata.
Com o nascimento do segundo filho e mais boletins de ocorrência registrados, Maria Eduarda encontrou o apoio necessário na Casa da Mulher Brasileira. A equipe ofereceu todo o suporte, inclusive acompanhamento psicológico, tanto para ela quanto para seus filhos.
Durante os quatro anos de relacionamento abusivo, nenhum familiar ou amigo tinha conhecimento da situação. Para as pessoas de fora, o casamento de Maria Eduarda e Fabrício parecia perfeito, como um comercial de margarina nas redes sociais, onde o marido perfeito exibia presentes e momentos de ‘lua de mel’ em meio às agressões.
Quase dois anos após o divórcio, Fabrício buscou os filhos para passar o fim de semana juntos. Maria Eduarda discordou da falta de cadeirinhas de segurança, considerando a idade das crianças. A discussão se tornou pública, culminando em um episódio de violência extrema, onde a advogada foi arrastada pelo ex-marido, pendurada pela janela do carro, com os filhos como testemunhas.
Nesse momento de vulnerabilidade, Maria Eduarda teve que relatar as agressões sofridas a policiais, incluindo colegas de profissão. A situação foi constrangedora, mas ela não hesitou em buscar justiça e proteção para si e seus filhos. A advogada Maria Eduarda é um exemplo de coragem, determinação e superação diante das adversidades.
Fonte: © Direto News
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